Existem expressões e palavras típicas na Nazaré, estes são alguns exemplos do vocabulário que os nazarenos utilizam: - "És poc stinêta és!" (criança irrequieta) - "Quié iss' pariga?" (rapariga) - "Tás semp' com licòtices!" (artimanhas) - "Anda cá repá!" (rapaz) - "Qué iss'mig/miga?" (amigo/amiga) - "Picninin" (pequenino) - "Paleco" (palavra utilizada para designar os portugueses que visitam a Nazaré em época balnear) - "Tá a paleta acamada" (quando está muita gente que não é da Nazaré) - "Dá-me um cigalhinho" (bocadinho) - "Tá rabiosa" (quando o mar está bastante mexido) - "Tá uma Nortada féria" (dias de vendaval) Poema "Mar Portugês" transcrito em nazareno - Fernando Pessoa Mar Português Ai mar salgad, q' ant' d' tê sal San lágrimas d' Portugal! Po' t' cruzarmos, q' antas mães choraram, Q' ants filhos im van rezaram! Q
Conta a lenda que na manhã de 14 de Setembro de 1182, D. Fuas Roupinho, alcaide do castelo de Porto de Mós, caçava junto ao litoral. Este, avista um veado e c omeça a persegui-lo. N o entanto, segundo a versão popular, este veado representava um "demónio". Quando o alcaide se apercebeu estava à beira de um precipício, em perigo de morte. O alcaide encontrava-se mesmo ao lado de uma gruta onde se venerava uma imagem de nossa Senhora, e onde gritou desesperado "Senhora, Valei-me!". Imediatamente o cavalo fincou as patas no bico rochoso suspenso no ar e salvam-se os dois da morte certa. Após este milagre D. Fuas mandou construir sobre a gruta, uma pequena capela, a Capela da Memória.
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